quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Casa Vila Matilde - São Paulo

   Um imóvel na Vila Matilde, zona Leste de São Paulo, ganhou na categoria casa o prêmio internacional Building of the Year 2016, que elege entre milhares de projetos as 14 melhores construções do mundo.A casa, toda feita em concreto, recebeu investimentos de 150 mil reais e foi projetada do zero pelo escritório Terra e Tuma Arquitetos.Segundo Pedro Tuma, um dos responsáveis pela obra, toda a casa foi levantada em seis meses e ficou pronta em 2014.“A casa foi toda feita em bloco aparente e até o chão é de concreto. Priorizamos a iluminação, a ventilação, um pé direito alto. Acreditamos que é possível viver bem e confortavelmente sem revestimento”, afirmou o arquiteto em entrevista à EXAME.com. O imóvel possui no total 95 metros quadrados de área construída, com dois quartos, cozinha, sala de TV e jantar, além de garagem e uma laje aparente. Para Pedro, além da importância do prêmio, esse tipo de projeto também serve para mostrar que a arquitetura é sim para todos e que não é necessário muito dinheiro para desenvolver bons projetos.

Pedro Kok/Terra e Tuma Arquitetos




Porto de Lyon, na França, passa por revitalização verde

     Chamado de Le Cube Orange, o cubo metálico construído para abrigar escritórios, lojas e mostras de design, com luz e ventilação natural, é o marco da revitalização verde da região portuária da cidade francesa de Lyon

Foto Nicolas Borel
 
 A cidade de Lyon, atualmente segundo maior centro de negócios da França, passou por um grande plano de revitalização que incluiu a reforma da antiga região portuária, transformada em um vigoroso polo comercial e cultural. Como marco dessas transformações urbanísticas, o impactante Le Cube Orange surgiu na paisagem de edifícios históricos e plácidas colinas. Pintado de laranja em referência à cor de guindastes e armazéns do porto, o cubo ocupa uma área de 29 x 33 m e foi desenhado pelo escritório Jakob + Macfarlane para abrigar escritórios, lojas e, no átrio, mostras de design contemporâneo. A superfície, coberta por placas metálicas perfuradas a laser, envolve todo o volume, filtrando o excesso de sol sem barrar a luz e a ventilação naturais. "O conceito reproduz o movimento fluido do rio Saône", revela o arquiteto Dominique Jakob.

Fonte: Fernanda Massarotto e Liliane Oraggio - Casa Sustentável - 2012